Cape Cod é uma baía e uma península
no Estado de Massachusetts, nos EUA, com nome de peixe: bacalhau.
Foi também
uma porta de entrada dos puritanos ingleses na América no século XVII. Ficaram
incomodados com o fumo do cachimbo dos índios habitantes do lugar e sabe-se lá
que mais.
Hoje é um “resort” público
para férias de muitos habitantes da capital do Estado, Boston, e de quem quer
sentir a descompressão e entrar dentro da mística do lugar.
O extenso areal que
bordeia toda a costa da península dá para adotar um estilo de arquitetura que
não suporte mais de dois andares. Os que podem “estendem-se” em áreas razoáveis
ao longo da costa, saltam da cama para a praia “privativa” em frente de casa.
Outros têm a sua segunda casa no aglomerado populacional, mas tem à sua
disposição toda a vida noturna na época balnear e um centro comercial a céu aberto,
animado e variado.
A oferta de restaurantes é na sua maioria especializada em “sea food”, especialmente lagosta a
preços razoáveis e outros mariscos cozinhados fritos.
Anda-se de chinelo, cumprimenta-se os vizinhos da casa ou da praia e sente-se liberdade. É uma sociedade inclusiva de raças, nacionalidades e orientações sexuais, todos são bem vindos e todos devem ser respeitados como são. A praia “sustentável” mesmo na época alta é outra das qualidades de toda a costa. Muitos têm barco para passear e conhecer as várias ilhas que estão perto da península como Marttha’s Vineyard e Nantucket, que são as duas maiores e mais “exclusivas”.
Mas quem deu fama a Cape Cod foi a família Kennedy. Foram imigrantes irlandeses católicos que procuraram sucesso na zona e conseguiram-no de uma forma exponencial. Foram e são ricos, mas adotaram uma forma de ser com tiques europeus. O patriarca Joseph foi embaixador na Inglaterra nos anos 30 antes da II Guerra Mundial, portanto tinham fortuna, hábitos requintados e a descompressão americana. Eram vigiados, copiados e uma fonte de receita para a imprensa. A família tem uma mansão fabulosa em Hyannisport que ocupa uma zona costeira razoável, dava para terem vida própria, serem vistos e se lançarem para o mito que, nos anos 60, iria chegar ao auge com a eleição de JFK para Presidente dos EUA.
Continuou a ir lá levando todo o staff, para reuniões de trabalho na sala de estar decorada com rosas pela mãe Rose.
Herman Melville também se encontrou com uma baleia, chamou-lhe Mobby Dick e dedicou-lhe um livro.
Marconi aproveitou a
solidão para comunicar com os outros à distância e, em 1903 revolucionou para sempre as
telecomunicações recebendo na sua estação em Cape Cod o primeiro pedido de socorro
do Titanic.
Os portugueses pelo mundo também estão cá de forma expressiva. São patriotas mas com bandeira nacional partilhada com a dos EUA. O galo de Barcelos estava desenhado no alcatrão, foi pisado, olhado, fotografado e levado para o desconhecido para ser conhecido. O pão português tem sempre saída!
Cape Cod tem cores quentes ao pôr do sol, fonte de inspiração para muitos pintores.
Senti o que estava escrito na caneca que trouxe comigo “Cape Cod the way life should be” , Cape Cod a forma como a vida deve ser.
Mapa de Cape Cod com as ilhas e a baía |
Carton com puritanos escandalizados com o fumo do índio |
Casas, água e vegetação |
Areal com casas a olhar o mar |
Banda a tocar na rua principal |
Restaurante escolhido para a lagosta com as caixas de pesca |
Anda-se de chinelo, cumprimenta-se os vizinhos da casa ou da praia e sente-se liberdade. É uma sociedade inclusiva de raças, nacionalidades e orientações sexuais, todos são bem vindos e todos devem ser respeitados como são. A praia “sustentável” mesmo na época alta é outra das qualidades de toda a costa. Muitos têm barco para passear e conhecer as várias ilhas que estão perto da península como Marttha’s Vineyard e Nantucket, que são as duas maiores e mais “exclusivas”.
Mas quem deu fama a Cape Cod foi a família Kennedy. Foram imigrantes irlandeses católicos que procuraram sucesso na zona e conseguiram-no de uma forma exponencial. Foram e são ricos, mas adotaram uma forma de ser com tiques europeus. O patriarca Joseph foi embaixador na Inglaterra nos anos 30 antes da II Guerra Mundial, portanto tinham fortuna, hábitos requintados e a descompressão americana. Eram vigiados, copiados e uma fonte de receita para a imprensa. A família tem uma mansão fabulosa em Hyannisport que ocupa uma zona costeira razoável, dava para terem vida própria, serem vistos e se lançarem para o mito que, nos anos 60, iria chegar ao auge com a eleição de JFK para Presidente dos EUA.
Mansão Kennedy em Hyannisport |
Continuou a ir lá levando todo o staff, para reuniões de trabalho na sala de estar decorada com rosas pela mãe Rose.
Herman Melville também se encontrou com uma baleia, chamou-lhe Mobby Dick e dedicou-lhe um livro.
Os portugueses pelo mundo também estão cá de forma expressiva. São patriotas mas com bandeira nacional partilhada com a dos EUA. O galo de Barcelos estava desenhado no alcatrão, foi pisado, olhado, fotografado e levado para o desconhecido para ser conhecido. O pão português tem sempre saída!
Padaria portuguesa em Province town |
Galo de Barcelos na estrada |
Cape Cod tem cores quentes ao pôr do sol, fonte de inspiração para muitos pintores.
As cores quentes do fim da tarde |
Senti o que estava escrito na caneca que trouxe comigo “Cape Cod the way life should be” , Cape Cod a forma como a vida deve ser.
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