A silhueta de Nova Iorque não deixa ver a linha do horizonte. Quando se olha ao longe, de barco, a cidade dá liberdade para pensar e sentir, como que voasse-mos de uma gaiola dourada rumo à descoberta. A sensação é boa, finalmente o céu mostra-se e combina-se com a água.
Mas quando os emigrantes chegaram da Europa (1892 -1954) o seu sentimento era obviamente o contrário. Vinham à procura de uma oportunidade na cidade que lhes daria a liberdade para viver com dignidade e respeito pelos seus credos. Também vinham de barco, depois de uma penosa viagem e quando chegavam teriam que ser aprovados na inspeção sanitária na Ilha Ellis. Hoje é visitável e é uma homenagem a esta geração de emigrantes corajosa e lutadora.
Famílias inteiras construíram pontes, edifícios e desbravaram terras no Far West . Esta história também é protagonizada por portugueses, sobretudo dos Açores, habituados ao mar e às dificuldades.
Ao longe, no fim da viagem, viram um estátua feminina chamada Liberdade.
Vistas de Nova Iorque a partir do Rio Hudson |
Ilha Ellis |
Trabalhadores a descansar na hora do almoço! |
Ponte de Brooklyn |
Estátua da Liberdade |
A estátua da Liberdade foi um tributo de França aos americanos, como reconhecimento do apoio ideológico dado pelos princípios consignados na Declaração de Independência de 1776 à sua revolução em 1789. Outra versão é uma homenagem à vitória dos abolicionistas na Guerra Civil Americana que a França ajudou a vencer. O significado é sempre Liberdade.
Em 1886, milhares de pessoas acompanharam a inauguração do monumento da autoria de Bartholli, maçon, que deixou os símbolos na tocha, no livro segurado na mão esquerda e no diadema de sete espigões na cabeça.
Hoje é um dos símbolos da América, "A liberdade iluminando o mundo" pelo menos pretende-se dar essa imagem, porque os tempos adquirem significados novos, dados pelas revolução tecnológica e não só.
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