Na Igreja de Santo António dos Portugueses foi tudo surpreendente pela positiva.
O caminho para lá chegar foi difícil, mas a recompensa de Santo António dos
Portugueses em Roma não poderia ter sido melhor.
Recebeu-nos o reitor do
Instituto Português de Santo António, Mons.Agostinho Borges que, sem encontro
marcado nos presenteou com uma visita guiada por esta belíssima Igreja, que é
realmente um orgulho para os portugueses que a visitam. Mostrou os vários
altares dedicados a santos portugueses, o teto com uma pintura de Cristo
Crucificado aparecido a D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique.
Convidou-nos para um concerto de piano e de órgão a ocorrer a seguir a cargo do maestro residente Giampaolo Di Rosa! Melhor era difícil.
Convidou-nos para um concerto de piano e de órgão a ocorrer a seguir a cargo do maestro residente Giampaolo Di Rosa! Melhor era difícil.
Esta Igreja está revestida e ornamentada com trinta tipos de mármores de várias cores, com pormenores de anjos barrocos brancos que adornam suavemente o altar-mor de Nossa Senhora. Os italianos chamam-lhe uma “caixa de bombons” dada a variedade de preciosidades que este templo tem.
Altar-mor de Nossa Senhora |
Nossa Senhora de Fátima sorri
suavemente e tem feições de uma delicadeza serena.
Está no altar da Rainha
Santa Isabel que apazigua o seu esposo rei D. Dinis e o seu filho Afonso.
Esta escultura de Canova de
1808 também ela é de um expressionismo sentido pela perda do seu benfeitor Alexandre
de Sousa ali sepultado.
O exterior, numa rua demasiado
estreita para esta fachada, vemos pormenores portugueses como o escudo da casa
de Bragança ali colocado em 1640, e uns anjos que com a sua trompete chamam a
atenção de quantos passam na Via dei Portoghesi, assim chamada porque
recebia peregrinos portugueses desde o século XIV, num albergue ao lado da
Igreja, que é hoje hotel.
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