A
Companhia de Jesus é uma ordem religiosa fundada em 1534 em plena contra
reforma. Inácio de Loyola foi o seu fundador e em 1554, as constituições jesuítas que escreveu, enfatizam uma rigorosa e disciplinada
obediência ao Papa e à Igreja Católica. Este aspeto tem especial relevância
porque em Roma se combatia com muito ardor a Reforma de Lutero. A sua estrutura
relativamente livre, permitiu-lhes uma certa flexibilidade de ação o que
convinha aos seus propósitos de evangelização e a educação, em vários países
onde a sua influência era necessária para os desígnios católicos.
Em Roma, centro do poder papal, tiveram grande visibilidade com a construção de ricas e sumptuosas Igrejas.
Em Roma, centro do poder papal, tiveram grande visibilidade com a construção de ricas e sumptuosas Igrejas.
A Igreja de Jesus “Il Gesù” (1568-1584) foi projetada por Vignola para os Jesuítas, e é uma “miniatura” da Basílica de S. Pedro, com a diferença que o altar-mor está situado na extremidade da abside e não sob a cúpula.
Altar-mor da Igreja de Jesus |
Pormenor da cúpula com inscrição de Alessandro Farnese |
Santa Maria della Strada |
Santo Inácio de Loyola |
Capela de S. Francisco Xavier |
Os tetos e a cúpula são de uma graciosidade renascentista de Giovanni Battista Gaulli que não deixam ninguém indiferente.
Cúpula da Igreja de Jesus |
Quando se entra nesta Igreja o que se sente é beleza e riqueza renascentista que impressiona, que nos leva a observar as obras, um lugar para admirar a arte.
... mas os Jesuítas ainda têm outra Igreja em Roma e também um Papa...
Um texto muito bem ilustrado!
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