Júlio II (1503-1513) era frade franciscano, mas adorava a beleza e a riqueza.
Ficou conhecido como grande promotor da arte. Em 1506 colocou a primeira pedra na nova Basílica de S. Pedro.
Foi patrono e amigo de Bramante,
Rafael e Miguel Ângelo pintaria a seu pedido o teto da belíssima Capela Sistina,
assim designada em homenagem ao seu tio papa Sisto IV que lhe conferiu
importantes cargos eclesiásticos.
Disputou eleições pontifícias com
Rodrigo Borgia, oriundo de uma influente família que promoveu a sua eleição de
forma obscura e se tornou Alexandre VI. Por fim consegue ser papa.
Outorgou
o Tratado de Tordesilhas em 1506, depois de receber a primeira embaixada
do rei D. Manuel I de Portugal liderada por D. Diogo de Sousa, arcebispo
de Braga.
O seu túmulo com um Moisés de Miguel Ângelo, nada tem de franciscano.
O seu túmulo com um Moisés de Miguel Ângelo, nada tem de franciscano.
Teto da Capela Sistina, Criação de Adão, Miguel Ângelo
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No seu tempo, iniciou-se a Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero que se opunha, entre
outras teses ao luxo exuberante da Igreja Católica. O cristianismo estava
dividido.
Em 1514, D. Manuel I de Portugal
promoveu mais uma rica e original embaixada, chefiada por Tristão da Cunha,
para impressionar o Papa. Uma das novidades que mais interessaram Leão X e aos
expetadores deste evento terá sido sem dúvida o elefante trazido das Índias,
que assumiu então um papel preponderante na arte italiana.
O elefante Hanno era branco,
viveu durante três anos nos jardins do Vaticano e foi mascote do Papa até
morrer.
Foi desenhado por Rafael e por Giulio
Romano e inspirou uma das belas fontes do palácio renascentista “Villa
Madama” que os Medici possuíam nos arredores de Roma.
A escultura da imagem, na Praça
Minerva foi encomendada pelo papa Alexandre VII, a Bernini.
Alexandre
VII (1655-1667), Fabio Chigi, oriundo de uma família abastada de
Siena, também foi um promotor das obras artísticas.
Elefante Hanno de Bernini e o obelisco egípcio
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